A cidade de Nacala-Porto também beneficiou de mil cartazes e igual número de máscaras, quinhentos baldes, três mil barras de sabão, uma doação feita da Solidariedade Moçambique em parceria com o Fórum Distrital de Educação e Saúde, uma Organização de base comunitária criada em 2016 pela Solidariedade Moçambique, no âmbito do objectivo estratégico III do programa Acesso à Informação e Engajamento dos Cidadãos (AICE/AGIR) para a monitoria da qualidade dos serviços públicos de educação e saúde básicos.

Está oferta irá ajudar as Escolas Primárias, Unidades sanitárias, Associação de Deficientes de Moçambique (ADEMO), Orfanato, Associação de mulheres oleiras e os líderes comunitários.

De acordo com Janete Achau, Directora dos SDSMAS de Nacala- Porto, os materiais destinadas a sua repartição vão ser canalizadas a pessoas certas.

“Vamos ver quem merece e quem necessita, estamos numa situação em que todas as faixas etárias precisam de ajuda”.

Por sua vez, Alexandre Nacotua, Director dos SDEJT de Nacala-Porto, disse que estes artigos de higienização serão canalizados as escolas de ensino primário, como forma de fortalecer os esforços que a direcção tem para com estas.

E por outro lado, aquele dirigente aproveitou a ocasião, para apelar aos pais e encarregados de educação para aumentarem o controlo dos petizes a ficar em casa.

“Entendemos que a COVID-19 é uma nova guerra para a qual todos somos chamados a contribuir para estancarmos este mal”.

Entretanto, Fernando Doda Mozibingua, Administrador de Nacala-Porto, garantiu que o governo está empenhado na sensiblização e conciencialização às população para observarem as medidas do Estado de Emergência e as medidas práticas do COVID-19 no terreno.

Mozibingua disse que esta  oferta chegou no momento certo naquele Distrito, porque entende que vai ajudar na sensibilização das comunidades, visto que não levavam a sério a existência desta doença. Portanto, no início parecia uma utopia “doença de brancos”, mas começou na China, Europa, América e África, entrando assim no nosso país.

“Nampula, Zambézia e Niassa não tinham e hoje têm, isso mostra que devemos redobrar os esforços localmente, onde cada um deve fazer algo para combater o COVID-19”- disse.

O mesmo apelou às associações e serviços estatais  a usarem estes materiais para fins definidos que são, a higienização, protecção, sensibilização e conciencialização.

A fonte garantiu que o governo do distrito continuará a monitorar e dar assistência para saber o uso devido dos materiais doados pela SOLDMOZ.